Sindicato dos Trabalhadores do
Poder Judiciário Federal no Rio Grande do Norte

1º Apagão do Judiciário Federal no Rio Grande do Norte é realizado em frente ao TRT21

quarta-feira, 18 de junho de 2014.

O 1º Apagão do Judiciário Federal no Rio Grande do Norte aconteceu durante toda a manhã desta quarta-feira (18) em frente ao TRT. Os servidores do TRT, JF e TRE participaram da mobilização promovida pelo Sintrajurn em preparação a uma possível deflagração de uma greve no mês de agosto, quando os sindicatos de todo o país devem intensificar as mobilizações em torno das lutas da categoria, inclusive os estados que estavam em greve e, por orientação do Comando Nacional de Greve (CNG), decidiram pelo fim da paralisação, retomando o movimento paredista em agosto, após os recessos parlamentar e judiciário, que dificultam os avanços na pauta de reivindicações durante esse período.

O Coordenador geral Leandro Gonçalves abriu as falas informando que a greve de apenas cinco estados - Rio Grande do Sul, São Paulo, Bahia, Mato Grosso e Alagoas - e a mobilização nacional foram responsáveis por uma grande vitória que foi a nota técnica do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que considerou a PEC 59 inconstitucional.

A luta dos servidores do Judiciário Federal contra a Proposta de Emenda Constitucional 59, que dispõe sobre a criação do estatuto único para os servidores do Poder Judiciário, aprovada na Câmara e prestes a ser votada no Senado é um dos itens centrais das reivindicações da categoria. Outras pautas são a rejeição a criação das carreiras exclusivas dos servidores dos tribunais superiores e a aprovação do reajuste salarial emergencial da categoria.

A coordenadora geral Silvana Gruska voltou a alertar a categoria sobre as perdas acumuladas nos últimos anos. “Nós, servidores do Judiciário Federal, não nos consideramos trabalhadores, mas isso precisa mudar, é preciso entender que se não lutarmos iguais a qualquer outro trabalhador não passa nada, não se ganha nada, a greve é a única maneira de pressionar o Executivo a abrir negociações com a categoria e com o Judiciário pelo reajuste emergencial”, disse ela ao advertir que a categoria está entre as piores do serviço público federal e que, mesmo assim, os servidores somente se preocupam com o trabalho que precisam realizar e não se atentam para a luta dos seus direitos, essenciais à sua sobrevivência, “somos atualmente zumbis do Judiciário Federal, só vemos metas, metas, metas...”

Silvana anunciou ainda que, apesar de tantas ameaças à carreira, está otimista, pois, segundo ela, é possível em agosto entrar com força total junto aos demais sindicatos e conseguir vitória em algumas das reivindicações da categoria, inclusive quanto à abertura das negociações em torno do reajuste emergencial, caso contrário, caso haja a inércia dos servidores, o resultado será danoso, com a permanência de todos por mais quatro anos sem reajuste salarial. Por isso, para a coordenadora, é extremamente importante toda e qualquer mobilização realizada pelo sindicato, mas que também é indispensável e necessário que os servidores presentes às mobilizações sejam multiplicadores da real situação da categoria, para agregar mais pessoas dispostas a ir à luta pelos seus direitos. “Nada se acaba pra a gente se largarmos uma manhã ou um dia de trabalho em defesa da carreira já tão desvalorizada, que não é do vizinho, nem de um conhecido, é nossa, responsável pelos nossos projetos de vida e da nossa família. Pior do que está não pode ficar, vamos participar dos movimentos, se não fizermos nada nossa carreira está morta, e é isso que queremos?”, concluiu.

O coordenador Leandro disse que este ano se tem uma arma poderosa, as eleições de outubro, mas é preciso ter coragem para usar, de parar o TRE e mostrar que os servidores do Judiciário Federal não estão de braços cruzados e, ao final, agradeceu a presença de todos e ratificou o convite para uma presença em massa no 2º Apagão do Judiciário Federal no Rio Grande do Norte que será realizado no dia 02 de julho em frente ao TRE, período de registro de candidaturas, época importante para os advogados e representantes de partidos, sendo necessária a presença de todos para apagar o Tribunal. “Se preparem, se planejem, para que o segundo movimento seja maior que o primeiro, que estamos aqui, ou a única coisa que vocês irão receber será mais aumento de trabalho”.

Comunicação do Sintrajurn

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