Sindicato dos Trabalhadores do
Poder Judiciário Federal no Rio Grande do Norte

Servidores da JFRN participaram da reunião preparatória para Apagão

terça-feira, 17 de junho de 2014.

A terceira e última reunião setorial preparatória para o 1º Apagão do Judiciário Federal no RN, realizada pelo Sintrajurn nos Tribunais aconteceu na manhã desta terça-feira (17) com os servidores da Justiça Federal, um dia antes do Apagão, que ocorrerá amanhã, quarta-feira, dia 18 de junho.

Os coordenadores gerais Leandro Gonçalves e Silvana Gruska apresentaram aos servidores a situação em que se encontra a categoria. Leandro iniciou detalhando os perigos advindos com a aprovação da PEC 59 que dispõe sobre a criação do estatuto dos servidores do Poder Judiciário na qual os servidores ficam sem garantia de preservação dos seus direitos. “A PEC 59 nos coloca numa vala comum, para morrer de inanição, ela passando, esqueçam aumento”, enfatizou.

A Coordenadora Silvana Gruska explicou que existem duas pautas de reivindicações, a geral, junto com os demais servidores públicos federais e a específica dos servidores do Poder Judiciário Federal com duas lutas importantes: combater a PEC 59 e a criação das carreiras exclusivas que, conforme a coordenadora se constitui numa ameaça real à sobrevivência da carreira única.

Os diretores explicaram ainda que a greve no Judiciário instalada nos estados de São Paulo, Bahia, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Alagoas foram somente contra a PEC 59 e as carreiras exclusivas, mas por orientação do Comando Nacional de Greve (CNG) em reunião na noite desta segunda-feira (16), foi decidido pela suspensão do movimento paredista devido à iminência dos recessos parlamentar e judiciário, e as dificuldades de avanços na pauta de reivindicações durante esse período, com manutenção, entretanto, do estado de greve e com o indicativo de se retomar as mobilizações paredistas na primeira semana de agosto. “Agosto é o momento propício à nossa luta pelo reajuste emergencial e junto aos demais colegas do país, não nos restará alternativa a não ser fazermos uma greve forte sob pena de não obtermos um mínimo de vitória nas nossas reivindicações”, concluiu Silvana.

De acordo com Leandro Gonçalves a categoria, através dos servidores da justiça eleitoral, tem uma bomba atômica que são as eleições de outubro, mas que só pode ser usada com a unidade de toda a categoria, com a participação intensa dos servidores de todas as justiças federais do país nas mobilizações pela defesa da carreira. “As mobilizações para pressionar o Legislativo, Judiciário e Executivo a negociarem nosso reajuste emergencial estão apenas começando, os sindicatos que estão suspendendo a greve vão voltar com força total, pois se não conseguirmos reajuste esse ano, vamos conseguir quando? No próximo? Alguém acredita que sairá no próximo? Ninguém aguenta passar mais quatro anos sem reajuste”, disse ele.

Foi informado também que a carreira dos servidores do Judiciário Federal está entre as piores do serviço público federal e que o sindicato está alertando os servidores dessa realidade, e que cabe a todos a responsabilidade de fazer a luta para reverter esse quadro. “Essa questão de parar ou não pela sobrevivência da carreira e sua valorização, é individual, ninguém pode obrigar a alguém a participar de uma curta paralisação ou de uma greve, mas os que se mantiverem inertes com relação a isso, e se forem maioria, podem ter a certeza de que a categoria não terá nenhum reajuste, pois sem pressão não se iniciam nem as negociações para a tramitação do substitutivo ao PL 6613”, disse Silvana. Para ela, o encontro foi positivo. “Tenho certeza que daqui sairão colegas mais conscientes da necessidade do enfrentamento dos graves problemas da categoria e da responsabilidade de serem agentes multiplicadores dessa consciência entre seus colegas de trabalho, para as futuras mobilizações na luta pelo reajuste salarial ou qualquer outra melhoria”. Leandro também considerou satisfatória a reunião. “Foi muito bom para o primeiro encontro, tivemos mais presença do que na última assembleia realizada no Sintrajurn, já é um começo, saímos confiantes”.

Sobre o Apagão

O 1º Apagão do Judiciário Federal no Rio Grande do Norte será realizado nesta quarta-feira (18) com concentração a partir das 9 horas em frente ao TRT. Haverá arrastões na Justiça Federal e no Tribunal do Trabalho para que um grande número de servidores participe.

A expectativa é que o 2º Apagão, que será realizado no dia 02 de julho no TRE, seja ainda maior e pare o tribunal eleitoral justamente no período de registro de candidaturas para as eleições de outubro.

Comunicação do Sintrajurn

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