Sindicato dos Trabalhadores do
Poder Judiciário Federal no Rio Grande do Norte

2º dia de greve aponta crescimento e conscientização da categoria

sexta-feira, 22 de agosto de 2014.

O segundo dia de greve dos servidores do Judiciário Federal no RN foi marcado pela adesão de mais servidores ao movimento paredista. A concentração realizada durante toda a manhã em frente ao TRT21 reuniu servidores antigos e novatos, que em vários momentos tiveram a oportunidade de expressar sua indignação com a situação precária da carreira.

O coordenador de finanças do Sintrajurn, Edmilson Vitorino, apresentou os informes e, após expor o quadro nacional de mobilização, onde nove estados do país estão paralisados, chamou a categoria para luta. “É importante que a greve seja mantida, se cruzarmos os braços com certeza teremos força devido ao momento de eleição que estamos vivendo no país”, disse.

Para o sindicato, segundo a coordenadora geral Silvana Gruska, o compromisso maior é fortalecer a greve na próxima semana, com concentração e atos na segunda e terça-feira, dias 25 e 26, no TRE. “O Rio Grande do Norte atualmente está entre os estados de maior visibilidade do país, com a construção de sua greve. Queremos que não ocorram as eleições? Não, mas queremos antes de tudo garantir a valorização da carreira com o reajuste que a categoria merece e espera há oito anos, isso tem que ficar na cabeça de todos noite e dia, até a sua obtenção. Vamos fazer dessa greve a maior dos últimos tempos”.

O coordenador geral, Leandro Gonçalves, que também é servidor do TRE, parabenizou os servidores pela união e coragem voltando a ressaltar que a categoria tem uma arma poderosa nas mãos, que é a condução do processo eleitoral do país. “Basta que se faça uma greve forte durante esse processo para que o Governo saiba que podemos soltar esta bomba”, disse ele.

Ônibus
Para as mobilizações da próxima segunda e terça-feira, 25 e 26, sairão ônibus de frente do TRT e da JFRN, para levar os servidores até a concentração no TRE. “Lotando os ônibus conseguiremos parar 70% dos servidores do eleitoral. Se os colegas do TRE virem na frente do seu prédio a força e união dos colegas dessas justiças, não fraquejarão”, exclamou Silvana.

O TRE foi escolhido para receber a concentração dos primeiros dias da semana porque se prepara para o Simulado Nacional onde realiza os procedimentos inerentes à preparação, votação, transmissão e totalização das urnas eletrônicas e sistemas eleitorais.

Participações
O sindicalizado, Janilson de Carvalho, ex- coordenador geral do Sintrajurn, integrou-se ao movimento e relembrou o ano de 2009, quando a negociação no STJ estava feita, mas por excesso de confiança da categoria, houve um recuo e ficaram sem nada. “Só podemos contar com nós mesmos, não há outra saída”, disse ele, conclamando todos os servidores para a luta. “Não vamos ser mais ingênuos, vamos continuar participando, ativos, sem relaxar. A categoria só deve recuar quando vir assinado o reajuste, até lá é permanecer em alerta”.

O servidor Cláudio Bulhões relembrou aos que temem perder as funções comissionadas que elas são ilusão, são passageiras, “são hoje, não são amanhã. Vamos parar o TRE, ou a gente se mobiliza agora ou o prejuízo será muito maior mais na frente”.

O sindicalizado Dennis Eliezer, que vem colaborando para que a greve se fortaleça, visitando os locais de trabalho para mobilizar os colegas e, inclusive, entregando aos servidores uma cartilha com informações importantes sobre o movimento paredista, alertou a categoria para se preparar e comparecer na próxima segunda-feira ao TRE com força e com vontade para a luta. “Vamos nos motivar e colocar na consciência de cada um a importância desse movimento para a valorização da carreira.” O sindicalizado convidou os presentes a participar da Comissão de Greve composta pelos coordenadores Leandro Gonçalves, Silvana Gruska, William Marinho e Maximiano Foeppel.

Um dos depoimentos mais emocionantes foi o do servidor do TRT Deodoro Silva, que levou todos os presentes a refletir sobre a força da greve, “só funciona se causar incômodo, tanto na administração quanto nos próprios servidores”, e fez referência à ausência de coragem de alguns que temem aderir à greve. “Se eu tenho medo que o presidente mande cortar meu ponto? Tenho, mas tenho muito mais medo é de chegar ao ponto de pedir ajuda a estranhos para pagar o colégio dos meus filhos, para fazer a minha feira, para pagar minhas contas”. Ao finalizar, reafirmou a força da categoria, injetando ânimo em todos, “se pararmos o Tribunal e deixarmos os advogados fazendo fila para serem atendidos, teremos força”.

O último servidor a falar foi Ricardo Rosemberg, do TRE, que relatou ter informado ao chefe que estava participando da greve atendendo ao chamado do sindicato. Disse que há pouco tempo tinha recebido telefonema do superior, e que convocado a trabalhar, tinha informado que nas datas convocadas não poderia porque estava em greve, disse que uma ausência faz muita falta, principalmente na próxima semana que será cheia de atividades no Tribunal Eleitoral. Informou ainda que tem colegas ligando perguntando como está o movimento, pedindo para mandar fotos pelo grupo no WhatsApp. “Tem mais gente querendo entrar na greve, mas precisa de segurança, de ver que os colegas das três justiças estão juntos”, finalizou.

Comunicação do Sintrajurn

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