Sintrajurn participa da Ampliada da Fenajufe que definiu indicativo de greve para agosto
quinta-feira, 10 de julho de 2014.
O Sintrajurn foi representado pelo coordenador executivo Carlos Pinheiro e pelo sindicalizado Emmanuel Abdala na reunião ampliada da Fenajufe, realizada domingo passado (06) em Brasília. O encontro reuniu 70 delegados, representando 16 sindicatos, e debateu sobre a campanha salarial 2014 aprovando um calendário de mobilização e atividades, com indicativo de greve nacional para o dia 14 de agosto.
Calendário de mobilizações:
16/07 - Ato nacional no STF
07/08 – Dia nacional de luta nos estados com ato nacional no STF.
17/07 a 08/08 - Rodada nacional de assembleias preparando a greve.
09/08 - Reunião Ampliada da Fenajufe.
14/08 - Indicativo de Greve por tempo indeterminado a ser submetido às assembleias de base.
13 e 14/9 - Encontro de Saúde e PJe.
Encaminhamentos:
1 - No primeiro momento, garantir a inclusão do reajuste salarial dos servidores do Judiciário e MPU no orçamento.
2 - Agendar audiência na PGR com objetivo de aproximar o MPU do PJF na busca do reajuste salarial para dos servidores.
3 - Discutir na próxima ampliada a possibilidade de realizar encontro com os analistas judiciários e do MPU na mesma data do Contec (coletivo dos técnicos).
A Reunião Ampliada também aprovou uma moção de solidariedade aos metroviários de São Paulo. Veja abaixo:
Moção de Solidariedade aos metroviários de São Paulo e de repúdio à ação do Estado no processo de mobilização dos trabalhadores
Os trabalhadores do Judiciário Federal e do Ministério Público da União, presentes na Reunião Ampliada da Fenajufe (Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União), realizada no dia 06 de julho de 2014, declaram-se indignados com o desrespeito e a truculência do Estado de SP, do governador Geraldo Alckmin e do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região de São Paulo, ao legítimo direito de manifestação e de greve dos trabalhadores, bem como com as injustas demissões de 42 companheiros e companheiras, ocorridas no dia 09 de junho.
Por cinco dias, os metroviários de São Paulo, que acumulam perdas salariais da casa de 35%, permaneceram mobilizados e por vezes paralisados por reajuste salarial e mais direitos trabalhistas.
No dia 08 de junho de 2014, em uma sessão realizada em um domingo, o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região de São Paulo julgou a greve abusiva, impondo ao sindicato uma multa diária com valor milionário, inviabilizando a própria sobrevivência do sindicato. O TRT chegou ao cúmulo de bloquear as contas bancárias do sindicato para garantir o pagamento das multas.
E a perseguição não parou por aí. A empresa demitiu 42 trabalhadores e depois aceitou avaliar a reintegração de pelo menos 40 dos 42 demitidos, mas o governador Geraldo Alckmin vetou essa hipótese, mantendo as demissões.
A atitude de Alckmin nada mais é do que uma prática recorrente dos governos do PSDB. Em 1995, FHC fez a mesma coisa com a greve dos petroleiros, invadindo as refinarias com tanques do Exército e metralhadoras, julgando abusiva uma greve legítima e dentro da legalidade, e submetendo os sindicatos dos petroleiros a multas exorbitantes.
Reiteramos que a greve tem sido um importante instrumento de luta dos trabalhadores na busca por melhores condições de trabalho e salários, além de ser uma conquista assegurada na Constituição Federal, no Artigo 9º.
Pelas razões expostas, aprovamos esta moção de solidariedade aos metroviários de São Paulo e aos demitidos. Exigimos a reintegração de todos os trabalhadores demitidos e que o governo do estado respeite a greve e a livre manifestação.
Aprovamos também a Moção de Repúdio à Ação do Estado, através da Polícia Militar, da Justiça do Trabalho e pela Intransigência do Governador Geraldo Alckmin que proibiu a reintegração dos 42 trabalhadores demitidos injustamente.
Comunicação do Sintrajurn com informações da Fenajufe
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