Sindicato dos Trabalhadores do
Poder Judiciário Federal no Rio Grande do Norte

Servidores do TRT participam de reunião preparatória para Apagão e entendem reivindicações

quinta-feira, 12 de junho de 2014.

O Sintrajurn realizou na manhã desta quinta-feira (12) a segunda reunião setorial preparatória para o 1º Apagão do Judiciário Federal no Rio Grande do Norte. O encontro foi realizado no átrio do bloco das Varas do Trabalho do TRT21, onde os servidores presentes ouviram atentamente as explicações dos coordenadores do sindicato sobre a importância e necessidade de todos participarem do Apagão na próxima quarta-feira, dia 18 de junho, às 9 horas da manhã, em frente ao TRT. O Apagão foi marcado para esse dia por conta do feriado em Natal por ser cidade sede da Copa do Mundo e ter jogo na Arena das Dunas, o que inviabilizou Sintrajurn seguir o calendário da Fenajufe.

A categoria está em estado de greve desde o último sábado (07) por deliberação de assembleia realizada nesse dia, na qual também foi aprovada a realização de dois grandes apagões no RN, nos dias 18 de junho e 02 de julho. As reivindicações da categoria incluem a implementação de uma data-base, antecipação da parcela do reajuste de 2015, arquivamento da PEC 59 que cria um Estatuto Único para os servidores do Judiciário Federal e Estaduais, aprovação da PEC 555/06 que propõe o fim da contribuição previdenciária dos servidores aposentados e do substitutivo ao PL 6613/09 que prevê reajuste salarial.

“Estamos vivendo os piores momentos da história do Judiciário Federal. Se quisermos sair da situação em que estamos, temos que lutar. Vamos mostrar que não estamos parados nem acomodados, aceitando passivamente todos os ataques e ameaças à nossa carreira”, disse o coordenador geral do Sintrajurn, Leandro Gonçalves. Ele explicou os perigos que a aprovação da PEC 59 pode ocasionar aos servidores. Segundo ele, para a categoria conseguir algum reajuste e afastar o fantasma das carreiras exclusivas, precisará ir às ruas, em especial neste ano de eleições.

Leandro ainda informou que o dia 02 de julho, data escolhida para o 2º Apagão, a concentração será em frente ao TRE, no centro da cidade. Pontuou que a adesão dos servidores da Justiça Eleitoral está relacionada diretamente ao grau de adesão dos servidores do TRT e da Justiça Federal ao 1º apagão, do dia 18. “Se chegarmos fortes e unidos ao 2º Apagão e se tiver greve, a eleição estará em risco, mas para isso temos que chamar os colegas para descerem dos seus locais de trabalho e participar ativamente das nossas lutas".

Ainda sobre o receio de alguns servidores perderem sua função e das intimidações praticadas por superiores para que estes não participem das mobilizações, o coordenador Leandro disse que vale muito mais a pena perder a função e garantir a recuperação da perda financeira através de um reajuste salarial, que é do próprio servidor, que ninguém toma, do que ficar sempre dependente de uma função que pode ser retirada a qualquer momento. “Se não nos mexermos não sai nada. O sindicato mobiliza a categoria, mas não faz greve, quem faz é a categoria, é que tem a força, por isso é importante a participação de cada um de vocês no Apagão, temos condições de conseguir reajuste, barrar a PEC 59 e as carreiras exclusivas”, conclamou.

A coordenadora geral Silvana Gruska iniciou sua fala informando que no grave momento em que a categoria se encontra, não tem saída, “ou luta ou morre”. Disse que nos seus 27 anos como servidora do Judiciário Federal nunca tinha visto a carreira tão ameaçada como agora, e tão desvalorizada. “Estamos entre as piores carreiras do país”, disse. Explicou que os servidores têm força para modificar esta situação, agravada pela PEC 59 e pela tentativa de criação das carreiras exclusivas dos tribunais superiores, através da ampla participação de todos nas atividades do sindicato, mas que se faz necessário o auxílio dos demais colegas, num trabalho de conscientização diária dos problemas da categoria e da necessidade de uma intensa participação na defesa da carreira.

Silvana ainda alertou para o momento propício às lutas, à visibilidade do movimento da categoria. Disse que o clima está favorável, com a copa e as eleições, mas que se precisa lutar muito, juntos e unidos, porque a categoria está quase no fundo do poço. “Muitos ainda acham que se fecharem os olhos em meio a um tiroteio não serão atingidos pelas balas, mas isso não existe, todos serão atingidos”, disse a coordenadora, que também informou que o sindicato não é feito apenas pelos seus coordenadores, mas por todos, e que por isso a responsabilidade e empenho pelas mobilizações são conjuntas, dos coordenadores e servidores. “Vamos nos dedicar ao convencimento dos colegas para que a nossa presença no Apagão do dia 18 se multiplique para outros apagões, numa demonstração de unidade e determinação pela causa comum”.

Durante a reunião setorial preparatória no TRT foi passado um abaixo-assinado para ser entregue ao presidente do Tribunal alertando sobre os riscos da aprovação da PEC 59 e pedindo apoio ao seu arquivamento. Para a coordenadora executiva do Sintrajurn, Maria Missilene, a reunião foi bastante promissora. “Os colegas estão interessados em saber sobre nossa real situação, estão se conscientizando do momento e da importância de participar das mobilizações para que haja uma reação da categoria e a conquista das reivindicações”.

A terceira reunião setorial preparatória será realizada na próxima terça-feira, dia 17, às 10 horas da manhã, no auditório da JFRN.

Entenda porque participar da mobilização é importante, veja o material explicativo aqui

Comunicação do Sintrajurn

singulair allergi singulair singular medicin
discounts and coupons open post abortion





Clique Aqui para voltar.