Sintrajurn participa de Encontro em Defesa da JT
terça-feira, 29 de outubro de 2019.
O Sintrajurn enviou dois representantes à Brasília para participar do Encontro Nacional de Servidores e Servidoras da Justiça do Trabalho, ocorrido nos dias 26 e 27, promovido pela Fenajufe. Claudio Bulhões e Edmilson Vitorino participaram ativamente dos debates e representaram o RN na defesa e valorização da pasta.
A Fenajufe defende que haja mobilização social para impedir que os ataques do governo avancem contra a classe trabalhadora. Nas palestras e intervenções durante os painéis, temas como reforma trabalhista; reforma administrativa; EC 95; direito dos trabalhadores, histórico de desigualdades no País, atual governo, entre outros, foram destaque.
Estiveram presente no encontro, representantes do Sindijufe-MT, Sindissétima, Sindjuf-PA/AP, Sindjufe-BA, Sindjufe-MS, Sindjuf-PB, Sindjus-AL, Sindjus-DF, Sinjufego-GO, Sinjutra-PR, Sinpojufes-ES, Sintrajud-SP, Sindiquinze-SP, Sintrajuf-PE, Sintrajufe-MA, Sintrajufe-RS, Sintrajurn-RN, Sintrajusc-SC, Sisejufe-RJ e Sitraemg-MG.
Para Vitorino o encontro trouxe reflexão sobre desmonte do Estado e destruição da legislação de proteção social, tratou sobre os principais problemas a enfrentar na Justiça do Trabalho. "Tratou também sobre a reforma trabalhista e seus impactos para os trabalhadores da Justiça do Trabalho, o uso indiscriminado das fake news pelo fim da JT e a Pec que propõe a transferência da JT para à Justiça Federal, além da reforma administrativa do Estado e possíveis efeitos na gestão de pessoas da JT", avaliou.
Já Cláudio Bulhões acredita que a Fenajufe é uma das responsáveis do afastamento da categoria do dia a dia das lutas. "A Fenajufe pede união, mas os próprios dirigentes não conseguem se unir e apresentar uma proposta unificada, há muita interferência de correntes políticas", afirmou. Na oportunidade ele fez uso da palavra em plenário e lembrou que a Federação não tem encaminhado as demandas. "O nível superior para técnico, por exemplo, foi aprovado como bandeira de luta da categoria há praticamente seis anos e não há vontade política da Fenajufe no sentido de lutar por essa demanda de forma organizada e unida", lembrou.
Ele acredita que haverá mudanças na Justiça do Trabalho, uma vez que, os ataques vêm de todos os lados, inclusive do próprio Poder Judiciário, mas que durante o Encontro não ficou claro quais serão as consequências reais desses ataques. "Estamos em uma situação delicada, mas ainda há muita coisa indefinida, e se a Fenajufe continuar se afastando das pautas da categoria como tem feito, será mais difícil fortalecer essa luta", avaliou.
Para ele a reunião foi extremamente esvaziada e reflete os problemas que a Fenajufe tem criado ao longo nos anos colocando pautas político partidárias em suas deliberações em geral. "Um encontro importante como este, no DF, e víamos um auditório esvaziado, representantes do país inteiro e não chegávamos a 90 pessoas, baixíssima participação dos representantes do TRT 10 e do TST", finalizou.
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