Sindicato dos Trabalhadores do
Poder Judiciário Federal no Rio Grande do Norte

Barbosa renuncia, mas ainda será cobrado por servidores

sexta-feira, 30 de maio de 2014.

O presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, anunciou nesta quinta-feira, 29, que deixará o tribunal no final de junho, para se aposentar. O mandato de Barbosa na presidência do Supremo se encerraria em novembro. Ele ingressou no STF em 2003, nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silve, e assumiu a presidência em novembro de 2012.

Neste período, Barbosa ganhou notoriedade histórica e grande projeção midiática ao presidir o processo do mensalão, que levou à prisão nomes importantes do PT e de seus aliados no governo.

Quando Barbosa chegou à presidência do STF, estava terminando a greve dos servidores do Judiciário Federal que rompeu o congelamento salarial do governo Dilma Rousseff (PT) e conquistou o PCS-3. No entanto, o processo de corrosão dos salários prosseguiu, culminando com a greve atual.

“Fomos surpreendidos pela notícia”, disse Adílson Rodrigues, presidente do SIntrajud e coordenador da Fenajufe. “A informação que tínhamos era de que ele cumpriria o mandato até 31 de novembro.”

O dirigente reconheceu que na administração de Barbosa o Judiciário assumiu um protagonismo no dia-a-dia do cidadão comum, principalmente com o julgamento do mensalão. “Ele popularizou a atuação do Judiciário, para o bem e para o mal”, disse Adílson.

Para os servidores, no entanto, a gestão Barbosa não trouxe uma atuação efetiva na defesa dos direitos da categoria, afirmou o diretor do Sintrajud. “Mas ainda há tempo hábil para isso”, declarou.

Adílson criticou a demora de Barbosa em instalar a mesa de negociações com os representantes da categoria e disse que o presidente do STF “comete o equívoco de conferir um caráter informal à mesa”.

A mesa de negociação foi instalada no início de maio, resultado de uma reivindicação nacional dos servidores que vinha sendo feita há oito meses. No começo desta semana, a mesa levou a Barbosa uma proposta salarial que ainda terá de ser aprovada em assembleias dos servidores e encaminhada ao Congresso.

“Neste pouco tempo que lhe resta, ainda há tempo para que ele [Barbosa] defenda a autonomia do Judiciário e a valorização das carreiras que fazem o Judiciário funcionar”, disse Adílson. “Vamos cobrar dele o encaminhamento das propostas de interesse dos servidores ao Executivo e ao Legislativo.”

Fonte: Sintrajud

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