Sindicato dos Trabalhadores do
Poder Judiciário Federal no Rio Grande do Norte

GTN de Carreira inicia debate sobre modelo remuneratório e marca próxima reunião pra junho

quarta-feira, 28 de maio de 2014.

Dando continuidade ao debate sobre Carreira, o Grupo de Trabalho Nacional (GTN) de Carreira da Fenajufe convidou vários palestrantes para falar sobre modelos remuneratórios. Porém, na última reunião, realizada no dia 9 de maio, além dos integrantes do GTN, compareceram Bruno Alessandro Damasceno dos Anjos, ex-diretor financeiro e ex-analista judiciário do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), atualmente servidor da CJU (Controladoria Geral da União), e Vera Miranda, assessora do Sisejufe/RJ.

Vera Miranda realizou apresentação sobre os conceitos de carreira, enquanto Bruno ministrou palestra sobre a remuneração por subsídio. No próximo encontro do GTN, marcado para o dia 28 de junho, Vera ficará responsável por organizar uma oficina que consiste na divisão em grupos para discutir os elementos de carreira que são fundamentais para elaboração de um plano de carreira, ressaltando os pontos positivos e os pontos não contemplados em uma proposta que será levada pela própria organizadora. Depois será realizado um debate com todo o plenário.

Na palestra de Bruno, ele fez uma apresentação das atividades realizadas pela Controladoria Geral da União e a composição dos cargos (Analista de Finanças e Controle (nível superior) e Técnico de Finanças e Controle (nível médio) e também do quantitativo de servidores, bem inferior aos números do Judiciário Federal, além da carreira ter maior quantidade de analistas que de técnicos.

Para ele, a implantação do subsídio foi uma valorização para as carreiras e solução para acabar com a Gratificação de Desempenho (GD) que era muito prejudicial aos servidores e utilizada como instrumento de assédio moral. Avalia também que como as funções comissionadas são menores no executivo, resulta em assunção de chefia pelo desafio e não por critérios subjetivos.

Além disso, relata que a progressão na carreira independe do subsídio. A progressão na carreira da CGU é vinculada a uma série de critérios (ocupação de DAS, tempo de serviço público federal, avaliação de desempenho anual, etc). Revela que para ele o ponto negativo da remuneração por subsídio é a falta de estímulo para formação na carreira, pois o servidor não tem nenhum adicional por formação e somente se quiser realiza os cursos.

Esse foi apenas o início do debate sobre modelos remuneratórios. O GTN fará um novo debate sobre o assunto no dia 28 de junho, data da próxima reunião.

Após debate, o grupo definiu os seguintes encaminhamentos:

- O GTN vai se debruçar apenas sobre as propostas enviadas pelos sindicatos filiadas, fruto das discussões nos GTRegionais e aprovadas em assembleia;

- O GTN deve municiar os GTRs com material sobre carreira;

- Enviar as apresentações dos palestrantes desta reunião para o grupo de discussão do GTN e colocar na página da federação;

- Procurar gravar em vídeo as apresentações feitas no GTN e enviá-las aos GTRs, com objetivo de ajudar nas discussões nos estados;

- Fazer mapeamento dos sindicatos que criaram os GTRegionais e quais destes criados estão funcionando;

- O GTN constatou a necessidade de contratar uma assessoria técnica e solicitou à Executiva da Fenajufe para fazer levantamento de currículos;

- Foi constatada a necessidade de elaborar um cronograma de trabalho de médio prazo;

- Próxima reunião do GTN será no dia 28/06, às 10 horas.

Fonte: Fenajufe





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