Sindicato dos Trabalhadores do
Poder Judiciário Federal no Rio Grande do Norte

Dilma abre o cofre para pagar auxílio-moradia para magistrados e procuradores

terça-feira, 19 de janeiro de 2016.

A falta de vergonha do Governo Federal ultrapassou os limites do tolerável. Após negar, mesmo após meses de greve, aos servidores do judiciário federal, um reajuste que cobrisse as perdas dos últimos 10 anos, a presidente Dilma Rousseff autorizou, por meio da Medida Provisória 711, a liberação de crédito extraordinário de R$ 419 milhões para diversos órgãos do Legislativo, do Judiciário, DPU e MPU.

No Poder Judiciário o dinheiro já tem destino certo: pagar o auxílio-moradia dos magistrados. O crédito extraordinário chama ainda mais a atenção porque, recentemente, o governo Dilma realizou cortes no orçamento do Judiciário, comprometendo inclusive verbas de custeio (despesas de água, luz, telefone, diárias, material de expediente, contrato com prestadoras de serviços, etc).

Os servidores, em contrapartida, além de arcarem com as perdas salariais da última década, ainda são massacrados pela política de ajuste fiscal do governo e pela inflação que já chega aos dois dígitos (segundo fontes oficiais).

Sob o discurso hipócrita do PT de beneficiar sempre os que mais precisam, a presidente Dilma faz exatamente o oposto. Sacrifica os servidores para garantir os privilégios dos magistrados, categoria que tem os mais altos salários brasileiros.

Enquanto isso, os servidores permanecem à espera de orçamento para que seja paga a incorporação dos 13,23% para todos os servidores da Justiça do Trabalho, já reconhecida administrativamente por alguns tribunais, o reenquadramento dos padrões salariais na Justiça Federal, a isonomia entre as chefias de cartório da capital e do interior, na Justiça eleitoral, já aprovada por lei, e que ainda não foi implementada por ausência de orçamento.

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