Sindicato dos Trabalhadores do
Poder Judiciário Federal no Rio Grande do Norte

Federais lançam campanha por data-base e reajuste salarial

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015.

Protesto no DF marca início da campanha unificada e exige revogação das MPs que atacam direitos

Os servidores públicos federais deram início à campanha salarial unificada em 2015 com um protesto nacional em frente ao Ministério do Planejamento, em Brasília, na manhã desta quarta-feira (25). Servidores do Judiciário Federal e do Ministério Público da União participaram da manifestação, que reuniu centenas de trabalhadores.

Operários do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), que estão há três meses sem salários, estiveram no ato e saudaram a unidade da classe trabalhadora em suas lutas.

É a primeira atividade pública do funcionalismo desde que as entidades que integram o fórum nacional do setor firmaram o compromisso de lutar juntos por uma pauta comum que inclui a defesa da data-base, reajuste linear de 27% referente a perdas salariais gerais, paridade entre ativos e aposentados e o fim das privatizações, entre outras demandas.Os manifestantes também defenderam a derrubada das medidas provisórias 664 e 665, que reduzem direitos previdenciários e trabalhistas.

Negociação

Os servidores protocolaram a pauta de reivindicações no ministério, mas não foram recebidos pelo ministro Nelson Barbosa – que convidara, dois dias antes, as entidades para uma mesa de negociação no dia 20 de março. O convite foi visto como resultado já dos primeiros passos da campanha unificada, mas o formato da reunião proposta pelo Planejamento não agradou. Circular enviada às federações assinada pelo secretário de Relações de Trabalho, Sérgio Mendonça, sugere que a audiência com o ministro seja dividida em dois momentos: o primeiro, de apresentação por parte do governo da realidade econômica atual; o segundo, de definição de como transcorrerá o processo de negociação.

“Eles marcaram a reunião após saberem de [nossa manifestação]. Mas como vão marcar uma reunião que não é em cima da nossa pauta de reivindicações?”, questionou o presidente do sindicato nacional dos docentes, o Andes-SN – entidade que, por estar realizando um congresso em Brasília, compareceu em maior número ao protesto.

A Fenajufe não foi convidada para a mesa de negociação – como já ocorreu em campanhas anteriores, provavelmente porque o Planejamento insistirá na tese de que não negocia com servidores de outros poderes. Mas a federação deverá buscar também ser recebida na reunião pelo ministro.

“Temos o compromisso de fortalecer a campanha unificada para enfrentar a política do governo”, disse o servidor Adilson Rodrigues, da coordenação-geral da federação, que criticou o Supremo Tribunal Federal por atuar de modo subordinado ao governo e nem sequer julgar a ação sobre a data-base que tramita nessa corte.

Novo ato dia 6

Para a servidora do Tribunal de Justiça do Distrito Federal Elcimara Souza, é preciso convencer as bases dos diversos segmentos dos serviços públicos federais da urgência de participar e construir atos maiores e mais fortes daqui por diante. “Os ataques que estamos sofrendo são generalizados, há a necessidade de unificar todas as categorias”, afirmou a ativista, que integra o movimento Renova Sindjus-DF.

O próximo desafio da campanha salarial será já na semana que vem, com o ato nacional contra as privatizações na saúde e nos demais setores dos serviços públicos, que acontecerá no Rio de Janeiro no dia 6 de março. Mas a intenção declarada dos servidores é fazer de março um mês de manifestações e de organização da campanha nos estados, numa prévia para a maratona de três dias de protestos em Brasília prevista para a primeira quinzena de abril.

O ato desta quarta, simbólico quanto à unidade, foi só um recado ao governo federal, frisaram vários dirigentes sindicais: a campanha está só começando.

Fonte: Sintrajud, por Hélcio Duarte Filho

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