Sindicato dos Trabalhadores do
Poder Judiciário Federal no Rio Grande do Norte

RN NA LUTA! Sem opção, a não ser resistir, vamos para a greve!

quarta-feira, 10 de junho de 2015.

Sou servidora da JFRN há 28 anos, servidora que gosta de seu trabalho e o executa com responsabilidade e zelo. Mas encontro-me triste, muito triste com o que está acontecendo com a nossa carreira, principalmente nos últimos 10 anos, carreira da qual tanto nos orgulhávamos, mas hoje tão maltratada, desvalorizada, expropriada em sua dignidade...

Nosso último PCS se deu em 2006, com tabela de 2005. De lá pra cá, longos e penosos 10 anos de estrada, ausentes de reajustes que recompusessem nosso poder de compra e o antigo orgulho, lentamente perdido, que tínhamos em ser servidores do judiciário federal. Estrada de chão duro, que abalou a fé de muitos. Já escutei diversas vezes nos corredores e salas: “perdi a fé” que teremos reajuste, “perdi a fé” que saia um acordo a nosso favor, “perdi a fé..."

Diante da grave situação pela qual passa a nossa carreira, da perda da fé por alguns na vinda de dias melhores, e com a deflagração da greve na assembleia de hoje, fiquei a pensar no sentido da fé, para que serve, se serve...

Nunca fui ligada às “coisas de religião”, missas, rezas, novenas, promessas, despachos... Mas sempre admirei a fé. Não uma “fezinha” qualquer, que se expressa em meras palavras, mas a fé seguida da obra, a que nos impulsiona à atitude, a fazer o que é o certo. Tenho pra mim que a fé sem obras é morta, completamente inútil.

Sinto a desesperança em alguns, não em muitos, não em todos, felizmente para o bem da nossa carreira, e isso me impulsiona a mais uma vez convocar os muitos colegas com fé, que nela acreditam se seguida da obra, a participar com força total da greve que se iniciará segunda-feira, dia 15.

Acredito, COM FÉ, que só nos resta uma saída. Aparar as arestas, superar nossas divergências, medos e receios de toda e qualquer ordem e buscar a união e a solidariedade entre os servidores nesse momento decisivo para a obtenção do nosso reajuste.

Vamos deixar as demais questões para outro momento e concentrar toda nossa força na mobilização da categoria, apostando todas as cartas que nos restam na força de uma greve forte, que junto com as dos demais estados, vergará aqueles que insistem em nos humilhar, negando-nos indecentemente reajuste há 10 anos.

Até quando vamos ser enganados, maltratados, desvalorizados e subestimados? Até quando seremos tratados como quintal do poder executivo? Até quando pagaremos uma conta que não é nossa, conta de corrupção, de crise fictícia e de desmandos do governo?

Palavras negativas, desânimo, intrigas, fofocas e derrotismo não serão bem vindos. O inimigo é o governo e é contra ele que devemos unir nossa força.

Sem medo de errar: A fé sem greve é morta! Não percamos a fé. Nosso melhor momento em 10 anos é agora!

Ou para o Brasil ou adeus reajuste, dignidade e carreira!

Sem opção, a não ser resistir, vamos para a greve!

Silvana Gruska - coordenadora geral

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