Justiça Federal retoma a greve e fortalece a luta
segunda-feira, 13 de julho de 2015.
Os servidores da Justiça Federal retomam a greve nesta terça-feira, 14, para fortalecer o movimento e conquistar o reajuste do PLC28. A categoria decidiu em assembleia setorial na quarta-feira, 8, e a decisão foi referendada em assembleia geral na quinta-feira, 9. Na sexta, todos os servidores do judiciário federal (TRT e TRE) engrossam o movimento suspendendo os serviços por 24 horas e fazendo uma grande manifestação com assembleia na Justiça Federal a partir das 10h.
A retomada da greve pela Justiça Federal do RN segue uma tendência nacional de alguns estados que optaram por suspender a greve após a votação do PLC 28 no senado, dia 30, mas estão retomando o movimento. Espírito Santo voltou na segunda-feira, 13, a Paraíba volta no dia 16 e Pernambuco faz um apagão no dia 15. Lembrando ainda que as maiores bases como São Paulo e Brasília permanecem em greve para forçar a sanção do PLC 28 pela presidente Dilma.
Os servidores estão atuando em todas as frentes de batalha: fortalecendo o movimento grevista sem deixar de lado o trabalho político. Estão sendo feitas visitas aos parlamentares com o intuito de conseguir o apoio, em caso de veto, para a derrubada dele. O deputado federal Antônio Jácome (PMN) já declarou apoio na última sexta-feira, 10, a um grupo de servidores.
Quem tiver interesse em enviar e-mails para os senadores, deputados e ministros da Justiça, devem aproveitar o formulário que está disponível em nossa página na internet. Basta preencher seu e-mail e assinatura. Mas fiquem à vontade para modificar o texto e enviar a eles os seus argumentos. O importante é mostrarmos que estamos organizados e temos motivos para conquistar esse reajuste.
Achamos importante destacar que este é o momento de manter a categoria unida e não é hora de dar ouvidos aos boatos que são jogados ao vento com o intuito de desmobilizar. Os servidores da JFRN estão cientes de que não é a compensação de horas da greve que irá diminuir a sua vontade de luta. São 10 anos sem recomposição salarial que não podem ser resumidos a algo menor, a hora de conquistar é esta.
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